segunda-feira, 15 de março de 2010

O novo ponto

Atenção: o texto a seguir é uma chatice sem fim, cheio de detalhes técnicos, mas eu precisava avisar! Portanto, se você chegou aqui para dar umas risadas, é melhor dar meia volta. Favor aguardar assuntos menos enfadonhos nos próximos capítulos. Gratos pela atenção.

________________________

Desde que existe lei trabalhista, as empresas que tinham mais de 10 empregados eram obrigados a ter registrado o horário de seus empregados, o que podia ser feito tanto naquele caderninho bruchura ensebado como no ponto digital.



O pessoal cumpria a ordem direitinho. Mas, o MTE, através de uma portaria publicada já no ano passado, achou por bem proibir o uso de qualquer meio de registro de ponto eletrônico que não seja aquele aprovado por ele.



Foi dado um ano pro pessoal fazer as mudanças, mas a partir de agosto, a coisa é pra valer e vai ser fiscalizada.



Se por um lado o novo sistema é bom pro empregado, já que ele impede que algo seja feito para modificar as anotações reais, por outro o empregador vai ser onerado, já que os relógios que se veem por aí não atendem às novas regras do Ministério do Trabalho e Emprego, a maioria uma grande frescura.



E, senhores empregadores, preparem seus bolsos, porque cada equipamento desses custa, em média, uns R$ 3 mil; e vocês ainda vão ter que gastar com papel para impressão das marcações.



É, tem despesas que só o MTE cria para você.

Um comentário:

  1. Olá, parabéns pelo blog. Desde já sigo-a. Se puder acesse meu blog e leia artigo sobre a DEMOCRACIA PARTICIPATIVA E “O PROCESSO” DE FRANZ KAFKA: www.marapauladearaujo.blogspot.com
    Felicidades

    ResponderExcluir